Enquadramento
Na última década, diversos estudantes do Técnico tiveram a oportunidade de realizar investigação para a dissertação de mestrado como estudantes visitantes na Universidade Johns Hopkins, na área de Bioengenharia. Como resultado, todos os estudantes visitantes concluíram o seu trabalho de dissertação com distinção. O feedback geral destes estudantes é que a possibilidade de realizar investigação na Hopkins foi uma oportunidade única, que moldou profundamente o seu percurso pessoal e profissional. Para os estudantes envolvidos neste intercâmbio, os principais destaques desta colaboração incluíram o acesso a ferramentas tecnológicas de ponta, transferência de conhecimento e investigação interdisciplinar.
Por iniciativa de alguns destes estudantes, agora alumni, em colaboração com a Área de Assuntos Internacionais do Técnico, foi apresentado um projeto que obteve o apoio da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, ao qual foi dado o nome de HOPTEC.
Atividades do Projeto HOPTEC
- Oportunidades de Formação: 2 Bolsas HOPTEC para estudantes de mestrado realizarem investigação para a sua dissertação na Hopkins. Em troca, esses dois estudantes serão nomeados Embaixadores HOPTEC e estarão envolvidos nas atividades do HOPTEC. Mais informação na página Candidaturas.
- Colaborações Dinâmicas: Série de Seminários HOPTEC; Simpósio Anual HOPTEC; Competição de Bolsas HOPTEC. Mais informação nas páginas Iniciativas e Candidaturas.
- Avanços Científicos: Ao criar uma rede de estudantes de intercâmbio e colaborações ativas, o HOPTEC promoverá a transferência de conhecimento e troca de experiências entre instituições, levando a descobertas impactantes.
Objetivos
- Promover a transferência de conhecimentos e competências entre instituições
- Facultar oportunidades de investigação em áreas prioritárias
- Oferecer oportunidades pessoais e profissionais aos estudantes das duas instituições
Fundadores do Programa HOPTEC
Inês Godet. O meu percurso académico em bioengenharia proporciona-me competências de resolução de problemas para estudar sistemas biológicos utilizando abordagens inovadoras e interdisciplinares. Durante o meu doutoramento, conduzi investigação no laboratório do Dr. Daniele Gilkes na Universidade Johns Hopkins. O meu projeto de doutoramento centrou-se no estabelecimento de um sistema fluorescente de mapeamento, que nos permitiu mapear o destino das células que experienciaram hipóxia intratumoral ao longo da cascata metastática. Descobrimos que as células pós-hipóxicas são mais invasivas, metastáticas e resistentes à quimioterapia. | |
André Forjaz. Está a fazer o seu doutoramento em Engenharia Química e Biomolecular no laboratório do Prof. Denis Wirtz na Universidade Johns Hopkins. Concluiu a licenciatura e o mestrado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores no Técnico, Universidade de Lisboa. A investigação de André concentra-se na aplicação de novos algoritmos de IA e visão computacional para estudar tecidos anatómicos. Através da implementação do CODA, um software para reconstrução tridimensional de tecidos a uma resolução celular única, o André estuda alterações em tecidos normais e doentes, como em cancros pancreáticos, pulmonares e ovarianos/tubos de falópio. | |
Denise Castilho de Matos. É titular de uma Pós-graduação em Relações Internacionais, Mestrado em Estudos Africanos e concluiu o seu curso avançado de doutoramento em Geografia Humana, com especialização em Políticas Públicas Europeias. Atualmente, coordena a Área de Assuntos Internacionais no Instituto Superior Técnico – ULisboa. Está envolvida em vários projetos europeus com ênfase em comunicação, estratégias de internacionalização e empreendedorismo. Possui mais de 15 anos de experiência em relações internacionais: mobilidade de estudantes e staff, recrutamento internacional de estudantes, parcerias estratégicas, programas académicos inovadores e gestão de projetos. |
Contribuidores Cruciais do Programa HOPTEC
Prof. Denis Wirtz. Como Vice-Reitor para a Investigação e Professor Theophilus Halley Smoot na Universidade Johns Hopkins, Denis Wirtz tem contribuído de forma inovadora para a física da migração celular e a mecanobiologia. Através de métodos quantitativos como a microrreologia de rastreamento de partículas, Wirtz é pioneiro na pesquisa sobre motilidade celular 3D, divisão bacteriana e fenotipagem em alta taxa de produção. As suas mais de 250 publicações têm mais de 31.000 citações, e foi eleito Membro da AIMBE, AAAS e APS. Wirtz fundou o Instituto de NanoBioTecnologia em Hopkins e lidera vários programas de formação do NCI. A sua recente tecnologia CODA permite a imagiologia de tumores 3D com inteligência artificial. Com diplomas da Free University of Brussels e de Stanford, a sua prolífica carreira interdisciplinar abrange física, biologia e oncologia. | |
Prof. Cláudia Lobato da Silva Prof. Fátima Montemor Prof. Tiago Fernandes Prof. Rogério Colaço Margarida Fernandes Rodrigues Maria José Ferrão |
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